José Rezende Jr.

Trecho do romance :
“A Cidade Inexistente"
(...) Com os olhos ainda em remela mas já atento o focinho, o cachorro fareja o vazio. O ar tem cheiro de nada. (...)
E então o estrondo arrebenta de vez o silêncio, o estrondo engole a paisagem deserta, e da porta da casa escancarada, porque não há mais razão para que se tranquem portas nem janelas, o velho e o cachorro assistem às águas crescentes, as águas crescendo engrossando feito um milhão de trombas-d’água despejadas em fúria sobre um pedacinho de nada do mundo, o aguaceiro vindo subindo afogando
casas e árvores, as águas vingando os anos todos de grossa estiagem, as águas chegando querendo exigindo tomando posse de tudo. (...)
Foto: Andra Jubé
O que dizem por aí
Avaliado no Brasil em 7 de fevereiro de 2024
Uma das melhores coisas que já li!
Sem dúvidas um dos melhores livros que já li. A escrita é fácil e apaixonante, todas as histórias te cativam e prendem o leitor. Nota-se que há uma pesquisa muito cuidadosa sobre os temas, recomendo este livro a todas as pessoas que me pedem recomendações, vale cada palavra.
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