top of page

Trecho do romance :
“A Cidade Inexistente"

(...) Com os olhos ainda em remela mas já atento o focinho, o cachorro fareja o vazio. O ar tem cheiro de nada. (...)
E então o estrondo arrebenta de vez o silêncio, o estrondo engole a paisagem deserta, e da porta da casa escancarada, porque não há mais razão para que se tranquem portas nem janelas, o velho e o cachorro assistem às águas crescentes, as águas crescendo engrossando feito um milhão de trombas-d’água despejadas em fúria sobre um pedacinho de nada do mundo, o aguaceiro vindo subindo afogando
casas e árvores, as águas vingando os anos todos de grossa estiagem, as águas chegando querendo exigindo tomando posse de tudo. (...)

Foto: Andra Jubé 

O que dizem por aí

hgvbfkjVGBGVBGJKSBDVKBJbvjSKJVBKSJBVSvjSBVKJSBVJBsbvSHVJ SLKVNIwhvjSBVJSBVJsdvljbsJDVB

 

bottom of page